Galizako
Briga gazte erakunde independentistak martxan jarri zuen urtearen hasieran
kanpaina bat, krisiaren eta kapitalismoaren eraginen kontra. Rebelar-se no
presente rebelar o futuro (orainean errebelatuz, etorkizuna errebelatu)
lelopean. Kanpainaren barruan ekimen ugari burutzen eta burutuko dituzte krisia
eta kapitalismoaren kontra, Galizako toki ezberdinetan. Jarraian gazte
erakundearen oharra, galiziarrez egon harren nahiko ondo ulertu daiteke.
Rebelar-se no presente. Revelar o futuro
É
umha campanha que BRIGA pom em andamento com o início do ano 2012 em
que se desenvolverám um conjunto de atividades agitativas e
propagandísticas em diversas comarcas da Galiza que terám como único
espaço de expressom a rua. A campanha nacional será posta em prática
pola militáncia e colaboradores/as dos Grupos de Base com os nossos
próprios recursos e com a intençom de contribuir a erguer o necessário
muro popular de contençom dos fortes embates que está a promover a
burguesia e o espanholismo em coordenaçom com os seus lacaios
governantes de turno. Um muro popular que deve construir-se quanto
antes, sem mais demora, desde uns alicerces inequivocamente galegos,
socialistas e feministas, que lhe proporcionem a necessária consistência
para defender-nos dos ataques que promovem desde Espanha e o Capital.
Rebelar-se no presente
Há três anos dávamos início à campanha Tempode crise, tempo de luita motivada
polas emergentes conseqüências da crise estrutural que fazia tremer
todos os compartimentos do injusto sistema capitalista. Afirmávamos que
vinham tempos de mentiras e tempos duros. Três anos depois nom só
mantemos aquelas afirmaçons, senom que dizemos com segurança que se
aprofudárom mais ainda as causas e conseqüências histórico-socias que
nos induziam a expressar tais conclusons.
Números
cantam! Dados objetivos mostram como a juventude trabalhadora sofre nas
suas condiçons materiais de existência a crise sistémica do capitalismo
com especial severidade, situaçom que se volve dramática quando nos
estamos a referir à juventude trabalhadora dumha naçom sem estado, como é
a juventude galega.
Todas as
estatísticas que analisam a realidade sócio-laboral da juventu
de
trabalhadora galega revelam indicadores que apontam ao seu
empobrecimento e à carência dumhas perspetivas de futuro definidas polas
difíceis condiçons materiais de existência impostas polo Capital:
-salários de miséria cuja média -633€- nom alcança o SMI -641.40€-,
-índices de desemprego que atingem 37.8% em jovens trabalhadores/as de entre 18 e 24 anos e 24.3% em jovens de 25 a 29anos,
-altas taxas de temporariedade contratual: 65.9% em jovens assalariad@s de 18 a 24 anos e 47.6% em jovens de 25 a 29 anos,
-contratos precários com exíguos direitos laborais,
-taxas de emancipaçom de 13.3% em jovens de 18 a 24 anos e de 42.9% para @s de 25 a 29 anos.
E
há que ter em conta que estas estatísticas estám elaboradas polas
próprias instituiçons do sistema que em ocasions querem maquilhar tanto a
crua realidade que oferecem dados muito díspares.
A
rapina do patronato volveu-se especialmente virulenta nos últimos
tempos ao nom poder continuar a multiplicar o seu ganho de maneira
exponencial, polo que passar à ofensiva é questom de sobrevivência para
manter os seus privilégios de classe exploradora. Porém, o patronato
necessita a conivência com a classe política cleptócrata que exerce de
governo de turno para aplicar com diligência todos os planos de terror
desenhados nas oficinas de banqueiros e patrons.
PSOE
protagonizou nos últimos meses ataques legais diretos e de envergadura
contra os nossos direitos e deixou via aberta para que o Partido Popular
continue a implementar medidas agressivas contra a juventude. A reforma
laboral de 2010 piora as condiçons dos contratos de
formaçom-aprendizagem e de práticas (já de por si suculentos para o
patronato), o decreto de práticas nom laborais em empresas ou a legalizaçom da fraude laboral com @s denominad@s bolseir@s,
sermos aprendizes até os 30 anos, etc., fôrom as barbaridades do PSOE,
mas PP já começou 2012 congelando SMI e suprimindo as ajudas para o
aluguer de habitaçom. Porém, @s de Rajói dixérom que era o "início do
início"!.
De BRIGA estamos cert@s que
estes e outros dados objetivos apontam à forte exploraçom que está a
sofrer a juventude galega até uns níveis de extrema severidade, mas
também há que acrescentar a forte dominaçom e opressom ideológica e
social que os meios de alienaçom de massas estám a aplicar para tentar
domesticar e conter o espírito de rebeldia da juventude. Contra esta
realidade opressiva temos que rebelar-nos aqui e agora, é o nosso
direito -o direito à rebeliom-, e estamos na obriga de exercê-lo.
Revelar o futuro
A
juventude trabalhadora e popular galega nom pode ficar impassível ante
umha realidade que está alcançando níveis de exploraçom e opressom
inauditos até a atualidade. Deve tomar a inciativa, nom pode ficar na
resignaçom até que apareça algum salvador supremo.
Nós sabemos que nom
os há. Devemos deter-nos a pensar que o sujeito que pode exercer a nossa
defesa somos nós mesm@s, erigindo-nos em juventude rebelde que exerce
dignamente a sua autodefesa contra a destruiçom planificada da nossa
identidade coletiva.
On osso futuro
como povo com identidade própria e numha sociedade sem exploraçom de
classe depende da juventude galegade hoje, assim que defender o nosso
idioma dos ataques do espanholismo, defender-nos dos ataques legais dos
governos fantoches da burguesia contra os nossos direitos
sócio-laborais, resistir à violência patriarcal que bate sobre as jovens
ou defender-nos da criminalizaçom dos meios de comunicaçom do regime
polo facto de sermos jovens depende só de nós, da nossa açom coletiva e
consciente.
A juventude rebelde galega
de 2012 deve ser a protagonista da sua própria história revelando o seu
próprio futuro. O direito a rebelar-se parece abstrato, intangível, mas
torna no sentido concreto quando se luita conscientemente por safar das
cadeias que nos querem impor, e isto só pode ser realizável no momento
presente enquanto houver jovens que querem decidir o seu próprio futuro.
Organizar-se
e praticar a luita revolucionária é a melhor receita condimentada com
rebeldia juvenil para alviscarmos umha saída a esta trevoada de
agressons e abusos na qual nos meteu a avarícia do sistema capitalista e
a prepotência espanholista que nom cansa em pisar continuamente a nossa
identidade nacional e o nosso futuro em dignidade.
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