jueves, 16 de febrero de 2012

KRISIAREN AURREAN GALIZIAR GAZTERIA BORROKAN


Galizako Briga gazte erakunde independentistak martxan jarri zuen urtearen hasieran kanpaina bat, krisiaren eta kapitalismoaren eraginen kontra. Rebelar-se no presente rebelar o futuro (orainean errebelatuz, etorkizuna errebelatu) lelopean. Kanpainaren barruan ekimen ugari burutzen eta burutuko dituzte krisia eta kapitalismoaren kontra, Galizako toki ezberdinetan. Jarraian gazte erakundearen oharra, galiziarrez egon harren nahiko ondo ulertu daiteke.

 Rebelar-se no presente. Revelar o futuro
 
É umha campanha que BRIGA pom em andamento com o início do ano 2012 em que se desenvolverám um conjunto de atividades agitativas e propagandísticas em diversas comarcas da Galiza que terám como único espaço de expressom a rua. A campanha nacional será posta em prática pola militáncia e colaboradores/as dos Grupos de Base com os nossos próprios recursos e com a intençom de contribuir a erguer o necessário muro popular de contençom dos fortes embates que está a promover a burguesia e o espanholismo em coordenaçom com os seus lacaios governantes de turno. Um muro popular que deve construir-se quanto antes, sem mais demora, desde uns alicerces inequivocamente galegos, socialistas e feministas, que lhe proporcionem a necessária consistência para defender-nos dos ataques que promovem desde Espanha e o Capital.

Rebelar-se no presente

Há três anos dávamos início à campanha Tempode crise, tempo de luita motivada polas emergentes conseqüências da crise estrutural que fazia tremer todos os compartimentos do injusto sistema capitalista. Afirmávamos que vinham tempos de mentiras e tempos duros. Três anos depois nom só mantemos aquelas afirmaçons, senom que dizemos com segurança que se aprofudárom mais ainda as causas e conseqüências histórico-socias que nos induziam a expressar tais conclusons.

Números cantam! Dados objetivos mostram como a juventude trabalhadora sofre nas suas condiçons materiais de existência a crise sistémica do capitalismo com especial severidade, situaçom que se volve dramática quando nos estamos a referir à juventude trabalhadora dumha naçom sem estado, como é a juventude galega.
Todas as estatísticas que analisam a realidade sócio-laboral da juventu

de trabalhadora galega revelam indicadores que apontam ao seu empobrecimento e à carência dumhas perspetivas de futuro definidas polas difíceis condiçons materiais de existência impostas polo Capital:

-salários de miséria cuja média -633€- nom alcança o SMI -641.40€-,
-índices de desemprego que atingem 37.8% em jovens trabalhadores/as de entre 18 e 24 anos e 24.3% em jovens de 25 a 29anos,
-altas taxas de temporariedade contratual: 65.9% em jovens assalariad@s de 18 a 24 anos e 47.6% em jovens de 25 a 29 anos,
-contratos precários com exíguos direitos laborais,
-taxas de emancipaçom de 13.3% em jovens de 18 a 24 anos e de 42.9% para @s de 25 a 29 anos.

E há que ter em conta que estas estatísticas estám elaboradas polas próprias instituiçons do sistema que em ocasions querem maquilhar tanto a crua realidade que oferecem dados muito díspares.

A rapina do patronato volveu-se especialmente virulenta nos últimos tempos ao nom poder continuar a multiplicar o seu ganho de maneira exponencial, polo que passar à ofensiva é questom de sobrevivência para manter os seus privilégios de classe exploradora. Porém, o patronato necessita a conivência com a classe política cleptócrata que exerce de governo de turno para aplicar com diligência todos os planos de terror desenhados nas oficinas de banqueiros e patrons.

PSOE protagonizou nos últimos meses ataques legais diretos e de envergadura contra os nossos direitos e deixou via aberta para que o Partido Popular continue a implementar medidas agressivas contra a juventude. A reforma laboral de 2010 piora as condiçons dos contratos de formaçom-aprendizagem e de práticas (já de por si suculentos para o patronato), o decreto de práticas nom laborais em empresas ou a legalizaçom da fraude laboral com @s denominad@s bolseir@s, sermos aprendizes até os 30 anos, etc., fôrom as barbaridades do PSOE, mas PP já começou 2012 congelando SMI e suprimindo as ajudas para o aluguer de habitaçom. Porém, @s de Rajói dixérom que era o "início do início"!.

De BRIGA estamos cert@s que estes e outros dados objetivos apontam à forte exploraçom que está a sofrer a juventude galega até uns níveis de extrema severidade, mas também há que acrescentar a forte dominaçom e opressom ideológica e social que os meios de alienaçom de massas estám a aplicar para tentar domesticar e conter o espírito de rebeldia da juventude. Contra esta realidade opressiva temos que rebelar-nos aqui e agora, é o nosso direito -o direito à rebeliom-, e estamos na obriga de exercê-lo.

Revelar o futuro

A juventude trabalhadora e popular galega nom pode ficar impassível ante umha realidade que está alcançando níveis de exploraçom e opressom inauditos até a atualidade. Deve tomar a inciativa, nom pode ficar na resignaçom até que apareça algum salvador supremo.

 Nós sabemos que nom os há. Devemos deter-nos a pensar que o sujeito que pode exercer a nossa defesa somos nós mesm@s, erigindo-nos em juventude rebelde que exerce dignamente a sua autodefesa contra a destruiçom planificada da nossa identidade coletiva.
On osso futuro como povo com identidade própria e numha sociedade sem exploraçom de classe depende da juventude galegade hoje, assim que defender o nosso idioma dos ataques do espanholismo, defender-nos dos ataques legais dos governos fantoches da burguesia contra os nossos direitos sócio-laborais, resistir à violência patriarcal que bate sobre as jovens ou defender-nos da criminalizaçom dos meios de comunicaçom do regime polo facto de sermos jovens depende só de nós, da nossa açom coletiva e consciente.

A juventude rebelde galega de 2012 deve ser a protagonista da sua própria história revelando o seu próprio futuro. O direito a rebelar-se parece abstrato, intangível, mas torna no sentido concreto quando se luita conscientemente por safar das cadeias que nos querem impor, e isto só pode ser realizável no momento presente enquanto houver jovens que querem decidir o seu próprio futuro.

Organizar-se e praticar a luita revolucionária é a melhor receita condimentada com rebeldia juvenil para alviscarmos umha saída a esta trevoada de agressons e abusos na qual nos meteu a avarícia do sistema capitalista e a prepotência espanholista que nom cansa em pisar continuamente a nossa identidade nacional e o nosso futuro em dignidade.

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